A Associação
AMIBA – ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE BOVINOS DA RAÇA BARROSÃ
No final de 1989, alertados pela preocupante diminuição do efectivo da raça Barrosã e pela falta de uma organização que regulamentasse a criação, o desenvolvimento e a comercialização desta raça, um grupo de produtores iniciou o processo de constituição de uma associação de criadores que os defendesse e protegesse a raça Barrosã do risco de eminente extinção.
Este processo conduziu à constituição, a 23 de Março de 1990 (publicada em Diário da República III Serie nº276 de 29-11-1990), da AMIBA – Associação [do Minho] dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã, associação sem fins lucrativos, que ficou sediada na Quinta da Arcela, freguesia de Lamaçães, concelho de Braga.
Objectivos da Associação
A AMIBA - Associação dos Criadores de Bovinos de Raça Barrosã tem como objectivos estatutários, a preservação, melhoramento, criação e comercialização de animais desta e de outras raças autóctones.
Acção desenvolvida
No sentido de dar cumprimento aos compromissos internacionais relativamente à conservação dos recursos genéticos, Portugal, um dos subscritores das convenções de Roma e do Rio de Janeiro, começou, no final da década de 80, a transferir estas responsabilidades para as organizações de agricultores que entretanto se iam constituindo.
Em 1993 a AMIBA recebeu, da Direcção Geral de Pecuária (DGP) e da Direcção Regional de Agricultura de Entre Douro e Minho (DRAEDM), a responsabilidade da gestão do Livro Genealógico da raça bovina Barrosã e do respectivo Plano de Conservação e Melhoramento Animal.
No ano de 1994, iniciou os trabalhos de registo de uma população bovina, com características particulares, coabitante com a raça Barrosã nalgumas freguesias do Parque Nacional da Peneda-Gerês. Estes animais, de pequena estatura criados em regime de plena liberdade, eram conhecidos na região como Cachenos. Estes trabalhos deram frutos, em 1998, com o reconhecimento, pelo Estado e pela União Europeia, desta raça com a criação do respetivo Livro Genealógico da raça Cachena.
Em 2002, como resultado da informação recolhida no âmbito dos inquéritos Leader II, em que se constatou a existência de um grande efectivo de ovinos de raça Bordaleira de Entre Douro e Minho e perante a ausência de qualquer iniciativa de preservação e melhoramento, a AMIBA propôs à Direcção Geral de Veterinária a criação do Livro Genealógico da raça Bordaleira de Entre Douro e Minho.
A criação dos Registo Zootécnico/Livro Genealógico das galinhas Preta Lusitânica e Pedrês Portuguesa, em Maio de 2004, teve como origem nos mesmos pressupostos do processo da Bordaleira de Entre Douro e Minho.
No final de 2004, perante a constatação de um efectivo importante de galinhas de raça Amarela, foi proposta e aprovada a criação do Registo Zootécnico/Livro Genealógico da galinha Amarela.
Em Outubro de 2007, com o trabalho exaustivo de registo da população ovina da região Norte, e através da constatação da existência de um grupo de animais com características morfológicas e genéticas distintas, foi reconhecida a raça ovina Churra do Minho.
Em Novembro de 2010, após a caracterização e o estudo genético da população de galinhas de cor Branca, foi aprovado o Livro Genealógico das galinhas de raça Branca.
Cargos que desempenha
Sócio fundador e Presidente, da Federação Nacional das Associações de Raças Autóctones (FERA).
Membro da Estrutura Local Apoio da Intervenção Territorial Integrada da Peneda Gerês (ELA- ITI – PG).
Utilidade pública
Aprovado o reconhecimento como pessoa colectiva de utilidade pública em Conselho de Ministros, com publicação no “Diário da República” II Série, nº 45 de 4 de Março de 2005.
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